Eis mais um poema de Adriano Miranda Lima, que nos
traz as memórias guardadas e agora nele relembradas, do tempo que
passou na sua infância, na ilha de Santo Antão com a avó Rosa.
Torna-se interessante para o leitor, a metáfora sugerida entre a ilha e a
avó Rosa, há uma fusão e uma espécie de sinergia poética entre a avó do sujeito
poético e a ilha de Santo Antão. Ilha berço, ilha geracional do poeta, onde ele
passava as férias escolares com a ascendente que muito amava.
O poema surgiu tal como nos contou o autor, quando passados cinco décadas
regressou a Santo Antão e nas palavras dele: " ...foi
como se a avó Rosa estivesse comigo ou em mim" para de seguida,
ainda as palavras do poeta: "...foi uma
emocionada redescoberta, e é esta emoção que procuro reproduzir no
texto". E completa: "...adoro Santo Antão como
adorava essa avó". Fim de transcrição.
Pois bem, caro leitor, ao ler o poema é bem capaz de sentir, de perceber,
de partilhar com o poeta a emoção de um regresso.
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1 comentários:
Agradeço a publicação no Coral Vermelho desta composição sobre as saudosas memórias que guardo da ilha de Santo Antão e se reportam a tempos de menino e moço. Não é a ilha da minha naturalidade (é, sim, da minha avó materna e do meu avô paterno), mas ela ocupa sem dúvida o centro do meu imaginário cabo-verdiano.
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