Procurando no tempo uma Rosa Silvestre de Adriano Miranda Lima

terça-feira, 12 de setembro de 2023

 

Eis mais um poema de Adriano Miranda Lima, que nos traz as memórias guardadas e agora nele relembradas, do tempo que passou na sua infância, na ilha de Santo Antão com a avó Rosa.

Torna-se interessante para o leitor, a metáfora sugerida entre a ilha e a avó Rosa, há uma fusão e uma espécie de sinergia poética entre a avó do sujeito poético e a ilha de Santo Antão. Ilha berço, ilha geracional do poeta, onde ele passava as férias escolares com a ascendente que muito amava.

O poema surgiu tal como nos contou o autor, quando passados cinco décadas regressou a Santo Antão e nas palavras dele: " ...foi como se a avó Rosa estivesse comigo ou em mim" para de seguida, ainda as palavras do poeta: "...foi uma emocionada redescoberta, e é esta emoção que procuro reproduzir no texto". E completa: "...adoro Santo Antão como adorava essa avó". Fim de transcrição.

Pois bem, caro leitor, ao ler o poema é bem capaz de sentir, de perceber, de partilhar com o poeta a emoção de um regresso.


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1 comentários:

Adriano Miranda Lima disse...

Agradeço a publicação no Coral Vermelho desta composição sobre as saudosas memórias que guardo da ilha de Santo Antão e se reportam a tempos de menino e moço. Não é a ilha da minha naturalidade (é, sim, da minha avó materna e do meu avô paterno), mas ela ocupa sem dúvida o centro do meu imaginário cabo-verdiano.

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