Pela primeira vez, nesta década, fui votar sem a enorme suspeição, sem o pesar antecipado de que a “dona fraude” iria imperar!
E porque é que digo isto? Porque os “mestres” da compra de consciência de eleitores pobres, semi-analfabetos e da diáspora mal esclarecida, os “catedráticos” do voto forçado, não livre, cindiram-se. Hoje estão espalhados entre as duas candidaturas fracturadas. Vão estar atentos e de olho uns nos outros. É que para além de se auto-conhecerem nesta matéria, conhecem-se uns aos outros do tempo em que eram unidos.
Sim, é verdade, desde há muito que não sabia já o que era votar no meu país sem pensar em fraude, em votos de mortos, em votos de ausentes, em duplas inscrições, em rasuras e omissões de nomes nos cadernos eleitorais, em compra de votos, em tomada de bilhetes de identidade, em dinheiro e outras mil formas de vil e de vergonhosa “compra” daquilo que o cidadão tem de mais sagrado, que é a livre escolha do seu candidato e nele votar, sem pressão.
Bem sei que não vai ser a 100%, mas que o nível de fraude desta vez vai diminuir, disto não tenho qualquer dúvida! Só isso, já é um factor de tranquilidade para o cidadão consciente dos seus direitos e deveres.
Como alguém já o escreveu, “a crónica ingenuidade do MPD” estará – nestas eleições presidenciais – desta forma mais salvaguardada pelo adversário. É que desta vez, as reclamações das mesas de voto ou de suspeição de fraude, irão dar entrada, na CNE e/ou nos tribunais em tempo, para serem – esperemos que sim – devidamente apreciadas e julgadas.
Para terminar direi que – se nada de inédito acontecer – qualquer que for o candidato eleito dar-me-ei por satisfeita!
Haja transparência eleitoral!
0 comentários:
Enviar um comentário