Começa aqui o
nosso convite ao leitor para que leia mais um belo poema de Adriano Lima.
O poeta
busca na memória o Porto Grande de Mindelo. Daí que traça e constrói em
imagens poéticas, e quase fílmicas, a geografia do espaço buscado e os
sentimentos que guardou com extremado amor de filho que se perdeu nos tempos e
em outros mares...
Assim, evoca o
Ilhéu dos Pássaros, retrata Monte Cara "adormecido no seu sono
milenar"; a baía… tudo isto traz ao sujeito poético lembranças que
ficaram "órfãs da luz que morreu" e "dos
navios que partiram do ancoradouro da adolescência".
O leitor é
convidado na parte final do poema a reparar na simbologia e na coreografia
do iate fundeado, e na cumplicidade que o une aos astros que
velam nesse nocturno, o Porto Grande de Mindelo.
Afinal,
continuam a atormentar a alma do poeta, um silêncio e
uma nostalgia infindáveis que o tempo
não conseguiu apagar.
Para apresentação do poema em powerpoint com música clique para fazer download.