Crise, crise, crise, deve ser a palavra mais ouvida, escutada e escrita, nos últimos tempos. Ela está aí na grande ordem da nossa vida.
E nem é necessário ser-se economista ou afim, para se perceber como, e de que forma, a crise se instalou entre nós.
A dona-de-casa mais atenta ou, minimamente perspicaz, apercebe-se disso no seu cabaz diário ou semanal das compras para a satisfação das necessidades domésticas.
Não há ninguém que não tenha verificado, que aquilo que comparava, há uns tempos atrás, com um determinado montante, diminuiu em muito e, algumas vezes, até para metade. O que significa que os produtos encareceram extraordinariamente.
Para além do mais, as prateleiras dos nossos super-mercados e mercearias de bairro, uma vez terminado o último exemplar da caixa, do pacote ou do frasco, o «stock» do produto terminado, não é reposto com a mesma prontidão, ou mesmo, já não é reposto de todo. O que poderá significar – continuando com a perspectiva de dona-de-casa consumidora – que o comerciante ou empresário, não está a importar em ritmo normal devido à crise instalada e quiçá também por causa do cada vez mais baixo poder de compra do seu cliente.
Note-se, não se trata de produtos “supérfluos,” ou de menor procura. Não, não se trata disso. Está a acontecer com os produtos ditos básicos, tipo: leite, bolachas, farinhas, entre outros do mesmo género, para a nossa alimentação.
Se isso não é crise, que outro nome dar-lhe?
O bom senso e a lógica das coisas levam-nos a pensar que se a crise chegou aos países europeus da grande economia em relação a nós, mormente a uma nano-economia, como é a deste pequenino país que pouco ou nada produz?
Para terminar e tal como comecei, a crise está aí, sem disfarces, a preocupar e a apoquentar – de forma directa ou indirecta – a vida de cada cidadão.
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