A MULHER: UMA PERSPECTIVA CRISTÃ

sexta-feira, 20 de abril de 2018


Génesis 1:26-28, 31:
    E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
    E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
    E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
……
   E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.

Homem e mulher criados por decreto divino à imagem e semelhança de Deus, portanto, com várias características divinas, embora com a diferença que existe entre o finito e o Infinito, o limitado e o Ilimitado, o Absoluto e o relativo!
Centelhas da divindade, neles a imagem de Deus desdobra-se em macho e fêmea (v.27), possuindo, ambos, personalidade, espiritualidade, imortalidade e, inicialmente, santidade. Sendo pessoas, como Deus, ambos foram dotados de intelecto, vontade e emoções.
E Deus os abençoou e lhes deu o mandato conjunto de frutificar e multiplicar-se, de encher a terra e a sujeitar. E viu Deus que tudo quanto tinha feito era muito bom (v. 31), pronto, portanto, para cumprir os Seus sagrados desígnios.
Em Génesis 2, encontramos um segundo relato da Criação, revestido de um tremendo simbolismo, em que o homem é criado do pó da terra e a mulher é criada a partir do seu lado, porque entre os animais existentes (e eu quase ousaria dizer, até entre os hominídeos, que hoje sabemos terem existido), Deus não podia encontrar para o homem uma companheira, que lhe correspondesse, que é o significado da expressão “que esteja como diante dele” (e passaremos a ler Gén. 2:18).
Adjutora, isto é, ajudadora, “que lhe corresponda”. Agora, ajudadora, a palavra usada aqui no hebraico (ezer) é também aplicada várias vezes a Deus no Antigo Testamento, como por exemplo em Oseias 13:9, em que é o próprio Deus a falar: “Para tua perda, ó Israel, te rebelaste contra mim, contra o teu ajudador”; no Novo Testamento, a correspondente palavra grega que na Septuaginta (o Velho Testamento grego do tempo de Jesus) traduz ezer, é também utilizada em relação a Deus, como por exemplo em Heb. 13:6: “O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem”.
 Portanto, a palavra não tem a conotação de inferioridade que às vezes lhe querem dar, de pessoa que só existe para completar o outro ou satisfazer as necessidades do outro. A mulher foi criada como ezer do homem, não num sentido subalterno, de ter de viver só em relação a ele, dependente dele, para o servir. Originalmente não foi assim. 
Deus é o nosso ezer, ajudador; Eva foi criada como ezer, ajudadora de Adão, mas não inferior, não com um propósito servil! Aliás, é o próprio Adão que a reconhece como sua igual: “E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne [a mesma substância]; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” ( Gén. 2:23-25). Talvez, até, tenha sido este exactamente o simbolismo intencionado por Deus de a mulher ser tirada do lado do homem (“da costela”), significando que é exactamente a mesma natureza, a mesma substância. Não algo espúrio, não uma espécie diferente, mas a mesma, “osso dos meus ossos e carne da minha carne”, como disse Adão.
Sim, no tempo da inocência do homem, quando o egocentrismo ainda não havia entrado e o egoísmo não era apanágio das relações humanas; quando a auto soberania individual e a rebelião colectiva do ser humano ainda não desfizera a sua relação com Deus, homem e mulher foram criados em perfeita igualdade, ambos à imagem de Deus, para cumprirem, lado a lado, o propósito divino: sem qualquer inferioridade de um para com o outro, sem qualquer resquício de discriminação, marginalização, domínio ou subserviência. Era o Paraíso: cumpria-se o desígnio de Deus para a Sua criatura, na forma gémea de homem e mulher, em que revelava a Sua própria imagem. O ideal de Deus para eles era a unidade, o companheirismo, a entreajuda e a igualdade, possivelmente reflexo da unidade da própria Trindade.
Mas a Queda tudo perturbou e o ideal de Deus deixou de existir. O ser humano alienou-se do seu Criador, e também ficou alienado de si mesmo e alienado do semelhante. Ainda mais especificamente, entrou a alienação entre o homem e a mulher, alienação que vamos ver reflectida em todas as sociedades patriarcais, incluindo a do Velho Testamento e a do tempo de Jesus, estendendo-se a todas as sociedades patriarcais dos nossos dias, que são muitas, havendo até, ainda, muitos vestígios entre nós.
Ao entrar o egoísmo e o egocentrismo, que são as características principais da auto soberania que se instalou no coração do homem em rebelião contra Deus, e que é a substância do pecado original na vida humana, começou a luta de poder e de dominação em que parte da raça humana procura dominar outra parte, o forte procura subjugar o mais fraco, em que o outro não mais é reconhecido como igual.
Esse egoísmo e egocentrismo, essa auto soberania – o “pecado original” na teologia cristã clássica – que se levantou no coração do ser humano é a fonte de todos os ódios, contendas, marginalizações e depreciações do ser humano.
E o resultado foi a mulher, em todos os continentes e em todos os tempos, constituir sempre a maioria mais marginalizada, depreciada, discriminada e maltratada de todas as criaturas.
Deus reconheceu antecipadamente o que aconteceria, quando disse a Eva, em Gén. 2:16: “O teu desejo será para o teu marido e ele te dominará”. Não um mandamento, mas uma antevisão do que teria lugar devido à maldade do coração humano. E embora os filhos de Adão – homens – se tenham libertado em grande parte dos pronunciamentos que Deus fez a Adão, de comer da terra com dor, todos os seus dias da sua vida (2:17), nunca mais o estatuto de inferioridade feminina e a justificação da dominação masculina, que tanta injustiça e sofrimento têm causado em todo o mundo, deixaram de ser estendidos às filhas de Eva, em todos os tempos, até recentemente.
Mulher – reduzida frequentemente à condição sub-humana, considerada de menor valor intelectual que o homem, julgada possuidora de uma vontade fraca, culpada pelos infortúnios da humanidade caída – através dos séculos submeteu-se, com maior ou menor resignação, a essa condição de ser humano de segunda classe – tão longe dos propósitos originais de Deus e da dignidade com que foi criada.
Negaram-lhe a cidadania, o acesso à educação, os mais simples direitos civis e legais, a possibilidade de se expressar em público, o direito de ter voz nos assuntos da sua comunidade, de poder votar, de poder escolher o seu próprio destino.
Consideraram-na muitas vezes sem alma, outras sem necessidade de aprender a Lei de Deus, como no judaísmo, excluída de entrar no templo no tempo de Jesus, tendo de se limitar aos pátios exteriores.
Obrigaram-na a andar completamente coberta, por vezes até de cara tapada para que o seu rosto não pudesse ser visto, e nenhum homem lhe podia falar em público. Além disso, ela não devia sair de casa a não ser acompanhada e em casos excepcionais.
Não podia herdar, não podia gerir as suas próprias finanças. O seu testemunho valia, e nalguns lugares ainda vale, metade do testemunho dum homem.
Atribuíram-lhe sempre um estatuto de menoridade, em que para a maior parte das coisas tinha de depender do consentimento do marido. Nem viajar podia, sem esse consentimento. (No tempo colonial, ainda bem recente, a minha mãe, para ir até Portugal – parte do mesmo “império” ! – precisava do consentimento escrito do marido.)
Divorciaram-se delas tantas vezes sem causa e sem apelo, sem elas o desejarem; e tantas vezes mandaram-na embora sem nada nas mãos, excepto os filhos que carregava nos braços. E por vezes até estes retiveram, separando-os dela, como que lhe rasgando as entranhas.
Brutalizaram-na sem terem de prestar contas a ninguém. Brutalizaram-na, porque sempre teve um dono: até ao casamento, era propriedade do pai, passando, então, para a propriedade do marido. Propriedade, sim, uma coisa! E as justificações eram até encontradas, erradamente, no Livro Sagrado. Não dizia o 10º mandamento, “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva (isto é, os seus escravos), nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo”?
Na mente patriarcal, desejosa de encontrar justificações para escravizar a mulher, se este mandamento a misturava com casas, escravos, bois ou jumentos, é porque ela também era propriedade do homem e nada mais! Portanto, qualquer argumento, até este verso tão simples, servia para a reduzir à posição de coisa. Nalgumas culturas, até se arrogaram o direito de decidir sobre a sua vida e a sua morte.
Nunca teve possibilidade de viver o seu próprio projecto de vida. Casavam-na ainda criança ou adolescente com homens que ela não escolheu, alguns com idade para serem seus pais ou seus avós. Serviram-se sempre dela como objecto de prazer sexual. Por vezes até a emprestavam para desfrute de hóspedes e convivas, como sinal de hospitalidade. Até Noé, o patriarca de antanho, expressou preferir a alternativa de ter as suas filhas violadas brutalmente pelos habitantes de Sodoma do que ver os seus hóspedes sodomizados pelos vizinhos.
Assim, a sua principal missão no decurso dos milénios foi servir o homem na cozinha e no quarto de cama, dando-lhe filhos, muitos filhos, de preferência do sexo masculino, pois até se sabe que alguns judeus diziam a Deus com muito orgulho: “Graças te dou, Senhor, que não nasci gentio, nem cão, nem mulher” – por esta ordem! E até a comida que ela preparava com as próprias mãos, a cultura negava-lhe o direito de a comer assentada à mesa com o marido, tendo de ficar de pé, atrás dele, como uma sombra silenciosa, enquanto ele comia.
É verdade que aqui e ali, na própria história religiosa, mulheres sobressaíam e eram usadas por Deus duma maneira que poderia ter dado, pelo menos a homens piedosos, a ideia de que talvez o desígnio eterno de Deus para com a mulher não fosse essa condição de anonimato, servilismo e discriminação a que a haviam reduzido: Deborah, a juíza que levou os exércitos de Israel à vitória, e da qual Baraque, o general, disse que não sairia à batalha se ela não o acompanhasse; Hulda a profetiza, que foi o instrumento de Deus para que o rei Josias acreditasse que o livro da Lei era genuíno (II Reis 22:14-20); e poucas outras que poderiam ter sido tomadas como exemplo de que o mundo poderia estar a perder por falta da contribuição da mulher não só na vida secular, mas também nas coisas de Deus.
Mas não! A cultura patriarcal estava tão convencida de que o estatuto de inferioridade da mulher era um estatuto divino, que nada a convenceria do contrário. E para compreendermos que muitas coisas determinadas na lei de Moisés não eram o ideal de Deus, temos de ver o que Jesus disse quando, em Mateus 19:7-8, os discípulos lhe perguntaram por que Moisés permitiu dar à mulher carta de divórcio, v. 8: “Moisés por causa da dureza dos vossos corações vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas no princípio não foi assim”.
Dureza de coração. Dureza que mudou o que foi no princípio, e que é o ideal de Deus. Dureza que permeou toda a idade patriarcal e a própria sociedade no tempo de Jesus, e estende-se, em muitas situações, e em muitos lugares, até ao dia de hoje.
Mas Jesus veio! E ao começar o Seu ministério, tendo entrado na sinagoga de Nazaré, deram-lhe o livro do profeta Isaías, para Ele ler em voz alta. E escolhendo uma passagem, Ele leu: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a pregar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos; a pôr em liberdade os oprimidos; a anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lucas 4:18-19), e acrescentou: “Hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos” (v. 21).
Sim, na plenitude dos tempos, nascido de mulher, Deus enviou seu Filho, para desfazer os efeitos da Queda e pôr em liberdade os oprimidos. E isto não foi só no sentido espiritual, mas também no sentido social. E neste caso, num sentido muito real e palpável, aplicou-se às filhas de Eva, o que Jesus demonstrou, vez após vez, pela Sua atitude para com o sexo oposto.
No Evangelho de Lucas, o que mais fala das mulheres, à volta da Natividade regista-se o cântico de Zacarias e também o Magnificat de Maria; Simeão abençoa o menino recém-nascido, mas também Ana o faz. Na sua primeira mensagem, Jesus refere-se a Naamã, o general leproso, como um exemplo, mas antes dá o exemplo da viúva de Sarepta (Luc. 4:25-27). Ainda na sinagoga, Ele cura um homem endemoninhado, mas logo a seguir entra no quarto da sogra de Pedro (Luc. 4:38-39), o que era impensável para um judeu fazer, e cura-a de uma grande febre.
Na mesma passagem (Luc. 7:1-17), Ele cura o servo do centurião e ressuscita o filho da viúva de Naim. Depois ressuscita a filha de Jairo, mas no caminho cura a mulher com o fluxo de sangue. E assim por diante. Coincidências? Ou será que nos quer mostrar que para Ele não há diferença entre homem e mulher, todos criaturas de Deus com as mesmas necessidades e privilégios? Como diria Paulo em Gálatas 3:28, “Não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”.
Também, nas parábolas de Jesus, homens e mulheres tiveram igual lugar: há um pastor que busca as ovelhas, há uma mulher que busca a moeda perdida; o reino de Deus é como um homem que planta uma semente de mostarda, e é como uma mulher que mete uma medida de fermento na massa; quanto à oração, há a parábola do fariseu e do publicano, mas primeiro há a parábola da viúva importuna e do juiz iníquo (Luc. 18:1-14). Nos seus pronunciamentos acerca do fim dos tempos, dois homens estarão dormindo, um será tomado e outro deixado; e duas mulheres estarão moendo no moinho, uma será tomada e outra deixada.
Sim, Jesus nunca discriminou a mulher. Tratou todas não em função do seu género, mas como seres humanos, iguais aos homens. Permitiu que Maria de Betânia se assentasse a escutar as Suas palavras, o que era contra a ordem social; permitiu que pecadoras O tocassem, o que escandalizou os fariseus; falou em público com várias mulheres, até com uma samaritana desprezada e de má reputação; perdoou a pecadora que os religiosos queriam apedrejar por adultério, embora deixassem livre o parceiro; disse aos fariseus que os publicanos e as meretrizes entrariam no céu à frente deles. Apareceu primeiro às mulheres, depois da Ressurreição, deu-lhes o encargo de transmitir as novas aos discípulos, que aliás tiveram dificuldade em acreditá-las.
Ao fazer essas coisas, Jesus repetidamente quebrou convenções sociais que mantinham as mulheres de fora. Nem um resquício sequer de as considerar de menor estatura que o homem, tanto que Se deixou acompanhar por várias no Seu ministério, até por mulheres de elevada estatura social, como Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, como nos dizem os Evangelhos (Luc. 8:1-3).
E pela Cruz, diz a Palavra, Jesus veio restaurar todas as coisas, quebrar o jugo que pesava sobre a humanidade, devolver o homem a Deus e à sua própria plenitude, cumprir os desígnios originais de Deus para a Sua criatura.
Minhas irmãs, Jesus não só nos salvou dos nossos pecados, mas também nos libertou do jugo, restaurando-nos aquilo que nos foi negado por séculos e séculos, mas nunca retirado por Deus: o direito de sermos seres plenamente humanos, no sentido correcto da palavra, com igualdade de direitos e merecedoras das mesmas oportunidades.
E o Pentecostes confirmou isto. Lucas relata que seguindo as indicações de Cristo, todos juntos perseveravam em oração no cenáculo: os discípulos, as mulheres, incluindo Maria, mãe de Jesus e seus irmãos! Todos agora juntos, o que nunca havia acontecido na sinagoga, no Templo, ou em qualquer outra reunião religiosa.
E cumprindo-se a promessa de Deus da descida do Espírito Santo sobre todos os que estavam reunidos, Pedro reconhece a promessa de Deus dada ao profeta Joel: “Nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas naqueles dias, e profetizarão” (Act. 2:17-18). Filhos e filhas, servos e servas! Igualdade de oportunidade e de serviço! Louvado seja Deus!
E é para isto que somos chamadas, mulheres. Para usarmos todos os dons que Deus nos deu, ao Seu serviço e ao serviço do nosso semelhante, com aquela dignidade com que Deus nos criou, e que Jesus veio reafirmar.
Pena é que algumas interpretações estreitas e sem levarem em conta o contexto social que ainda existia no tempo da igreja primitiva e a necessidade de alguma contenção na revolução social que Jesus veio trazer, o que as Epístolas de Paulo por vezes reflectem, frequentemente tenham levado também grande parte da cristandade a afastar-se do ideal de Deus, que é o da igualdade entre os géneros e do serviço lado a lado, sem discriminação. Graças a Deus que a Igreja do Nazareno, desde o seu início, compreendeu que a dispensação do Espírito é também a dispensação da emancipação da mulher e do seu serviço lado a lado com o homem, sem discriminação, e desde esse início até ordenou mulheres para o ministério pastoral.
E o homem, como fica? Se a mulher é a parceira do homem, a coadjutora, o homem é o parceiro da mulher, seu coadjutor. As responsabilidades do lar devem ser compartilhadas, a responsabilidade paternal é igual à responsabilidade maternal. O cuidado dos filhos precisa ser dividido, é necessário que eles vejam papá e mamã como iguais, para podermos de uma vez por todas quebrar o desequilíbrio, o chauvinismo. O homem que assim faz só se eleva e ganha estatura, pois estará cumprindo o desígnio inicial de Deus de uma vida de entreajuda e de cuidado mútuo.
A emancipação da mulher é, também, num sentido, a emancipação de toda a raça humana, por esse Cristo que veio revelar-nos Deus em forma humana.
Tenhamos um santo apreço por essa libertação com que fomos libertadas.
                                  M. Odette Pinheiro*
                                   Celebração do dia 20 de Março de 2018

* Médica, Educadora e Mestre em Divindade

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