Alguma formalidade está a ser precisa em algumas instituições desta cidade!
Actualmente já não se sabe saudar nos serviços de forma diferenciada, Utiliza-se o informal «tchau!» em casa, entre amigos e no serviço. O «Até logo!» e outras formas similares de despedidas caíram em desuso. É quase sempre com o cantante «Tchau!» que se despedem muitos funcionários e empregados públicos, do utente acabado de atender quer seja ao telefone, ao balcão, e por vezes até mesmo no gabinete. E note-se que nem se pode dizer que se trata já de um italianismo, buscado no “ciao.” Não, este «tchau» já foi nacionalizado no léxico do cabo-verdiano com foros de intimidade. Devia haver mais informalidade nos serviços públicos.
Outra má nota nos serviços é o “vício” ou a “moda” de mascar pastilha elástica enquanto atendem. Só lhes falta fazer “balão” com a dita pastilha elástica nas “barbas” de quem se lhes dirige a solicitar uma informação ou para esclarecer um assunto. Mas o que é isto? Depois é o falar alto e despreocupado, como se estivessem na praça ou em casa. Enfim!
E o descalçar os sapatos? Bem, isto é mais notório nas jovens mulheres. Mal se sentam à secretária do serviço, ou à mesa das aulas, algumas delas, o seu primeiro acto é tirar os sapatos, ou as sandálias, ou chinelos o que, para além da deselegância do gesto, dá um aspecto constrangedor de quarto de dormir de casa privada.
Se acontece ouvirem música, a tal da “alegria no trabalho” ela é sempre aos “berros”, com os decibéis de festival de praia (passe o exagero) que só se compara à música ouvida, quando se entra nos táxis e nos transportes colectivos, da cidade da Praia e do Fogo. Sempre aos “berros.” Nem questionam se incomoda o passageiro!
Torna-se necessário e urgente imprimir algumas normas formais que devem ser usadas nos serviços públicos nacionais.
Aconteceu-me, esta manhã, ao entrar na sala dos Professores de uma instituição universitária, ser confrontada com duas dessas pouco próprias modalidades, ou seja, a música de fundo que devia ser em volume bem baixo, emitia uma alta e sonante batucada em tudo impeditivo para a concentração de alguém que procurava um espaço de algum silêncio, ou no mínimo, de falas em tom baixo para preencher com alguma urgência profissional, uma pauta de notas de avaliação. Após terminado o labor que lá me levara, à saída, ouço o informal «tchau!» da funcionária do atendimento a retribuir-me o meu: «…a continuação de um bom dia!»
Saí para a manhã de calor que já queimava de forma inclemente e dei comigo a monologar: «Mas não é normal este ambiente de trabalho que se encontra em quase todos serviços nesta cidade! Precisa-se de alguma formalidade!»
Actualmente já não se sabe saudar nos serviços de forma diferenciada, Utiliza-se o informal «tchau!» em casa, entre amigos e no serviço. O «Até logo!» e outras formas similares de despedidas caíram em desuso. É quase sempre com o cantante «Tchau!» que se despedem muitos funcionários e empregados públicos, do utente acabado de atender quer seja ao telefone, ao balcão, e por vezes até mesmo no gabinete. E note-se que nem se pode dizer que se trata já de um italianismo, buscado no “ciao.” Não, este «tchau» já foi nacionalizado no léxico do cabo-verdiano com foros de intimidade. Devia haver mais informalidade nos serviços públicos.
Outra má nota nos serviços é o “vício” ou a “moda” de mascar pastilha elástica enquanto atendem. Só lhes falta fazer “balão” com a dita pastilha elástica nas “barbas” de quem se lhes dirige a solicitar uma informação ou para esclarecer um assunto. Mas o que é isto? Depois é o falar alto e despreocupado, como se estivessem na praça ou em casa. Enfim!
E o descalçar os sapatos? Bem, isto é mais notório nas jovens mulheres. Mal se sentam à secretária do serviço, ou à mesa das aulas, algumas delas, o seu primeiro acto é tirar os sapatos, ou as sandálias, ou chinelos o que, para além da deselegância do gesto, dá um aspecto constrangedor de quarto de dormir de casa privada.
Se acontece ouvirem música, a tal da “alegria no trabalho” ela é sempre aos “berros”, com os decibéis de festival de praia (passe o exagero) que só se compara à música ouvida, quando se entra nos táxis e nos transportes colectivos, da cidade da Praia e do Fogo. Sempre aos “berros.” Nem questionam se incomoda o passageiro!
Torna-se necessário e urgente imprimir algumas normas formais que devem ser usadas nos serviços públicos nacionais.
Aconteceu-me, esta manhã, ao entrar na sala dos Professores de uma instituição universitária, ser confrontada com duas dessas pouco próprias modalidades, ou seja, a música de fundo que devia ser em volume bem baixo, emitia uma alta e sonante batucada em tudo impeditivo para a concentração de alguém que procurava um espaço de algum silêncio, ou no mínimo, de falas em tom baixo para preencher com alguma urgência profissional, uma pauta de notas de avaliação. Após terminado o labor que lá me levara, à saída, ouço o informal «tchau!» da funcionária do atendimento a retribuir-me o meu: «…a continuação de um bom dia!»
Saí para a manhã de calor que já queimava de forma inclemente e dei comigo a monologar: «Mas não é normal este ambiente de trabalho que se encontra em quase todos serviços nesta cidade! Precisa-se de alguma formalidade!»
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