De facto é mister que se reflicta sobre este fenómeno de perda de qualidade galopante que se instalou de forma arrasadora no sistema público do ensino cabo-verdiano. O que terá acontecido? Como foi que deixámos a situação sair fora de controlo? Que “forças contrárias” provocaram a derrocada do ensino público nacional? O que terá acontecido, às nossas escolas? Aos professores? À forma como ensinam? O que ensinam, ou não ensinam?
Que os alunos estão cada vez menos preparados, é um facto. Seriamente deficientes em quase todas as disciplinas, com real destaque para a da Língua portuguesa que nem formas verbais conhecem e muito menos conjugá-las? Simplesmente calamitoso e lamentável!
Se havia algum sector de que nos podíamos orgulhar – quase sem reservas – era exactamente o do ensino público. Não que fosse algum ensino de excelência. Não, longe disso. Mas as escolas públicas e os professores de uma maneira geral inspiravam alguma confiança aos pais que preferiam até matricular os filhos nelas, do que em estabelecimentos privados. Embora, diga-se de passagem, que estes eram em número muito insuficientes e não gozavam, há uns anos atrás, de melhor fama didáctico – pedagógica do que as escolas do Estado. O cenário era completamente outro.
De qualquer forma havia ainda reservas de professores normais, no sentido de conhecimentos e de pedagogia, nas escolas públicas nacionais que sabiam transmitir a matéria devida a cada disciplina curricular o que fazia também com que a média dos alunos conseguisse adquirir em cada nível de estudos básico e secundário, o saber médio, adequado ao nível de estudos.
Hoje em dia, infelizmente, os alunos terminam o Secundário, entram para a formação superior sem saber falar e escrever a língua segunda e veicular do ensino; (Língua portuguesa) sem saber regras de socialização que o próprio meio académico básico e secundário acabavam por lhes transmitir, quando falhava o papel da família; sem ter lido qualquer livro, nem mesmo os manuais didácticos.
Enfim, com lacunas e etapas queimadas de forma gritantemente irreversível de tal forma, que por aquilo que me é dado observar, leva-me a pensar isto: O que será o amanhã – em termos de cidadãos e em termos de desenvolvimento – deste país com Recursos Humanos deste teor?
Que os alunos estão cada vez menos preparados, é um facto. Seriamente deficientes em quase todas as disciplinas, com real destaque para a da Língua portuguesa que nem formas verbais conhecem e muito menos conjugá-las? Simplesmente calamitoso e lamentável!
Se havia algum sector de que nos podíamos orgulhar – quase sem reservas – era exactamente o do ensino público. Não que fosse algum ensino de excelência. Não, longe disso. Mas as escolas públicas e os professores de uma maneira geral inspiravam alguma confiança aos pais que preferiam até matricular os filhos nelas, do que em estabelecimentos privados. Embora, diga-se de passagem, que estes eram em número muito insuficientes e não gozavam, há uns anos atrás, de melhor fama didáctico – pedagógica do que as escolas do Estado. O cenário era completamente outro.
De qualquer forma havia ainda reservas de professores normais, no sentido de conhecimentos e de pedagogia, nas escolas públicas nacionais que sabiam transmitir a matéria devida a cada disciplina curricular o que fazia também com que a média dos alunos conseguisse adquirir em cada nível de estudos básico e secundário, o saber médio, adequado ao nível de estudos.
Hoje em dia, infelizmente, os alunos terminam o Secundário, entram para a formação superior sem saber falar e escrever a língua segunda e veicular do ensino; (Língua portuguesa) sem saber regras de socialização que o próprio meio académico básico e secundário acabavam por lhes transmitir, quando falhava o papel da família; sem ter lido qualquer livro, nem mesmo os manuais didácticos.
Enfim, com lacunas e etapas queimadas de forma gritantemente irreversível de tal forma, que por aquilo que me é dado observar, leva-me a pensar isto: O que será o amanhã – em termos de cidadãos e em termos de desenvolvimento – deste país com Recursos Humanos deste teor?
1 comentários:
Na verdade o nosso ensino público está nas ruas da amargura. Qual é o pai com posse que inscreve o seu filho no ensino público, por exemplo na Cidade da Praia?
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